segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Pequenas reformas, grandes gastos...

Acho que vale a pena contar o que temos procurado fazer para melhorar a situação física da escola. Não apenas para tentar deixá-la bonita, mas, principalmente, FUNCIONAL. Porque beleza sem utilidade não vale muito a pena. Sendo uma escola localizada no centro da cidade e a maior do município, falta-nos investimento maior em estruturação.  Em outras cidades vemos as escolas sendo cuidadas, reformadas, pintadas, mas por essas bandas... Isso termina refletindo na visão que as pessoas têm das escolas daqui, preferindo migrar para municípios mais próximos. Sabemos que esse não é fator determinante na qualidade de um ensino, mas estudar numa sala cheio de buracos, com iluminação precária, ventiladores quebrados, carteiras danificadas não é muito estimulante para um aluno...

Com a ajuda (em alguns casos) da Prefeitura, iniciamos pequenos reparos em alguns pontos da nossa escola. Começamos pela iluminação, que era uma de nossas maiores dificuldades, principalmente em se falando do turno da noite. Gastamos mais de mil reais na compra de lâmpadas, reatores, calhas e outros acessórios. Contamos com a ajuda dos eletricistas da Prefeitura e com uma parte do material no início do ano fornecido pela Secretaria de Educação, mas insuficiente para resolvermos o problema.




A quadra de esportes é um caso à parte. Não há condições de fazermos um bom trabalho ali. O piso é antiquíssimo e não há cobertura, o que nos obriga a remanejarmos as aulas de Educação Física para o ginásio da cidade. Além disso, é impraticável fazermos atividades em certos horários, já que o sol não permite. Começamos a ajeitar as traves e vamos partir para a pintura da quadra, mesmo reconhecendo que uma mudança no piso seria o mais conveniente. Estamos pleiteando isso junto à Prefeitura, mas é bem complicado. Custo do trabalho com a colocação de ganchos, suportes para a rede e solda de partes danificadas: duzentos reais.

Sentados, os alunos observam. Um dos principais pedidos deles é que se reforme a quadra.


Outra "luta" que temos travado é pela sala multifuncional. A atual não comporta o ritmo de trabalho das professoras, pois é muito pequena. Há crianças ativas que demandam mais espaço e muitos brinquedos educativos se amontoam. Mesmo sacrificando uma sala de aula no início do ano, disponibilizamos o espaço para que a sala fosse transferida para lá, mas a coisa se arrasta... Conseguimos o cimento, compramos pinceis e ferramentas diversas, tudo para dar agilidade ao processo. Veio a mão-de-obra e foi feita boa parte do serviço, mas falta o forro do teto e a instalação do ar-condicionado. Pelo que nos informaram, não há mais dinheiro para esse trabalho. Ou seja, precisaremos aguardar a nova administração assumir, no ano que vem, para continuarmos as "negociações".



No antigo quadro verde, ainda consta a data da última aula.

Reconhecemos o esforço da secretária Cláudia, que em nenhum momento fechou as portas para nos ajudar e sempre nos ouviu. O problema é que ela não pode fazer tudo sozinha. É preciso haver uma interação maior entre as secretarias para que o trabalho flua sem tanta morosidade. Fica a dica!

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