Caminhada contra a dengue

Bom, temos postagens anteriores ao movimento de greve em que nos encontramos. Vamos a elas...

Nossa escola participou de uma caminhada contra a dengue pelas principais ruas da cidade, num evento organizado pela Secretaria de Saúde. Várias instituições estiveram presentes, todos conscientes de que precisamos estar juntos e alertas contra uma doença séria, apesar de subestimada pela maioria da população.

O Municipal contou com alunos do 6º e 7º Anos. Preferimos não incluir alunos menores, já que a caminhada seria cansativa e a oferta de água talvez não fosse suficiente para todos. Com faixas que mostravam a necessidade de se atacar o mosquito através, principalmente, da prevenção, nossos alunos mostraram vontade de entrar na luta contra o Aedes Aegypti. 

Abaixo, registramos momentos dessa caminhada e damos dicas importantes sobre o mosquito transmissor da dengue, além de um vídeo da turma da Mônica que fala da prevenção à doença.

Podemos vencer esta guerra, basta querermos!

Dengue

Dengue é uma doença transmitida pelo mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. A doença é acometida de febre aguda que se caracteriza por um início repentino, permanecendo por 5 a 7 dias. O doente apresenta dor de cabeça intensa, dores nas articulações e musculares, seguidas de erupções cutâneas 3 a 4 dias depois. Surge sob a forma de grandes epidemias, com grande número de casos.

Existem quatro tipos diferentes de sorotipos do vírus do dengue, denominados dengue 1, 2, 3 e 4. Algumas manifestações do dengue são hemorrágicas, isto é, o paciente apresenta hemorragia severa e choque. Nestes casos, após um período de febre, o estado do paciente piora repentinamente, com sinais de insuficiência circulatória, apresentando pele manchada e fria, lábios azulados e, em casos graves, diminuição da pressão do pulso. Instala-se então uma síndrome de choque do dengue podendo levar o paciente ao óbito. Os casos de dengue hemorrágico ocorrem mais frequentemente quando o paciente é acometido pela segunda vez da doença, mas com exposição a diferentes sorotipos da doença.

Medidas preventivas

1. Evitar água parada.
2. Sempre que possível, esvaziar e escovar as paredes internas de recipientes que acumulam água.
3. Manter totalmente fechadas cisternas, caixas d'água e reservatórios provisórios tais como tambores e barris.
4. Furar pneus e guardá-los em locais protegidos das chuvas.
5. Guardar latas e garrafas emborcadas para não reter água.
6. Limpar periodicamente calhas de telhados, marquises e rebaixos de banheiros e cozinhas, não permitindo o acúmulo de água.
7. Jogar quinzenalmente desinfetante nos ralos externos das edificações e nos internos pouco utilizados.
8. Drenar terrenos onde ocorra formação de poças.
9. Não acumular latas, pneus e garrafas.
10. Encher com areia ou pó de pedra poços desativados ou depressões de terreno.
11. Manter fossas sépticas em perfeito estado de conservação e funcionamento.
12. Colocar peixes barrigudinhos em charcos, lagoa ou água que não possa ser drenada.
13. Não despejar lixo em valas, valetas, margens de córregos e riachos, mantendo-os desobstruídos.
14. Manter permanentemente secos, subsolos e garagens.
15. Não cultivar plantas aquáticas.